7/09/2009

SInto muito

Sempre estive aqui
Esperando um dia me querer
Negou-me sua mão
Com medo de me querer
- Talvez não me quisesse?
Afastou-se
Isolou-se.

-Sempre quis saber
Algum dia me quis?

Doloroso querer sem afeto
Doloroso não poder oferecer a ninguém
Sem razões e motivos
Para tentar entender,
Para se explica.

-Parece maldição!
Sufoca o seu peito
Fica sem ar só de sentir a presença
Queima as veias por sentir-se vivo
E as palavras sem vão conforme o olhar.

E pulsa, pulsa cada vez mais forte
- Só de ver e não ter...
Aquele brilho.

Não compartilho com mais ninguém
Amigos, amantes, inimigos, namorados.
O engano,
O Silêncio,
O meu amor,
Os meus dias e minha dor.

-Então, esteja á vontade, meu bem!
Faça o que realmente tenha que fazer.
- Não me importo!

Digas o que realmente tenha o que dizer!
Ou então, não diz nada... O silêncio lhe caiu bem.
- Já não me importo mais!

Fica com quem você quiser, ame quem você quiser.
-De algum modo, para o meu alívio... Já não me importo mais.

E eu digo:
- Sinto muito.

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