11/15/2009

Diz...


Amar, amar, amar...

O que é amar?

É não ser amado ou é ser amado nas sombras?

É ser livre e ser exaltado quando ignora tudo ao seu redor

E ser um criminoso quando diz que ainda precisa e continua amando

Sem sentir vergonha de si mesmo.

Ou...

Sentimento lascivo que perturba o corpo para desencadear a alma,

Sentimento intocável e cruel para os que amam

E comentem atrocidades irreversíveis

Selando o silêncio dos que sofrem por amor

E exaltando a voz dos que são apaixonados.

Então...

Grite, sorria, esperneia, viva, chore, abrace,

Lamenta, liberte-se, ignore, abra os olhos, odeia, ame.

Vá...

Procure um médico e perdoe-se a si mesmo

Perdoe quem ama e a quem te ama

Porque a solidão é um aconchego

Dos homens de pouca fé

Retardando as palavras não ditas com humildade.

E Diz...

Que ainda precisa,

Independente de qual for à necessidade

De algum modo a sinceridade salva e prejudica

Porque ninguém vive sem amor e sem amizade

Se não um dia o orgulho e o arrependimento te matarão

Quando não houver mais tempo

E o amanhã voltará contra si

E não saberá o que fazer

Por ser tão imaturo.

11/09/2009

Morrer ou não morrer de amor?



Amor...

Este sentimento abstrato que move legiões de pessoas a uma cólera constante de desejos insaciáveis e decifráveis. Será amor fraternal, será amor irreal ou os incríveis amores de Shakespeare, Lorde Byron ou os contos de Marquês de Sade?

Todos tentam explicar esta sentimentalidade em letras de músicas, poemas, sonetos, romances conforme viveram ou ainda muitos vivem, mas o amor de onde ele veio? Ele realmente existe ou fomos condicionados desde que nascemos a projetar este sentimento para vivermos entre pessoas e sermos racionais com a necessidade de amar, de precisar viver em conjunto conforme as leis criadas pelo Homem e viver conforme a regra neste mundo superficial que dizemos “Eu te amo!” para qualquer pessoa, afinal muitos amores não findam a estar juntos para sempre.

Morrer ou não morrer de amor?

Será que hoje existe muitos Romeus por aí que morreriam de amor por suas Julietas, ou então muitos Benedicks e Beatrices rendendo-se aos seus desejos e travar uma guerra de não aceitação e aceitação ou então uma mera convergência social e física produzido por nossas mentes.

O amor tem nome, endereço, telefone, trabalha, respirar, ele te enxergar, fala contigo face a face ou virtualmente? O amor pode ser uma pessoa de carne e osso, pode ser qualquer um que tenha coração e possa tocar e sentir a pele quente com um simples beijo ou um olhar perdido no meio da multidão e ser destacado apenas por admiração sem ser tocado como um objeto de desejo.

Creio que o amor seja apenas uma projeção de nossas mentes para convivermos com outras pessoas, nos associarmos em conjunto, mais uma de nossas necessidades casuais, se não nos amarmos a nós mesmo quem irá nos amar? O vento? E dizer: - Eu te amo! ou - Eu não te amo mais!

E assim sucessivamente.

11/02/2009

Eu ainda sou eu...

Eu....

Deveria me perder horas a fins

Tentando entender

Está solidão que tomou posse de mim.

Pergunto-me as razões de me sentir tão triste, ás vezes.

Pergunto-me se você está triste, ás vezes.

Pergunto-me ao tempo se um dia passará

Esta angustia que me cala, este silêncio que existe em mim?

São questões que não existem mais respostas

Não para mim.

Quando nós estamos vivos, todos aguardam por uma resposta.

Mas, eu... Não viverei por muito tempo

Não me resta tempo de esperar, só ver além...


Ainda...

Continuou correndo contra mim mesma

Isso me machuca, sangra-me às vezes.

E dizer adeus

É o único jeito para fugir de todos que amamos.


Sou eu..

Sinto o meu corpo incendiar,

Sinto o meu coração dilacerar,

Sinto o meu pulso latejar,

Sinto o meu sangue ferver,

Sinto a morte chegando.

E as mentiras são para abalar os tolos

E os desejos são ilusões a menos de um metro de distância

Ainda continua querendo.

E eu tento entender porque ainda tenho fé.