1/27/2009

Muse para quem não conhece!

Meus caros blogueiros eu vou postar sobre uma banda que eu amo de paixão, sim, um comentário básico, mas útil para algumas pessoas, ohhhh... Sim, os garotos do Muse, Matthew Bellamy, Christopher Wolstenholme e Dominic Howard de Teignmouth, Devon, Inglaterra. Muse é uma banda de rock alternativo influenciados pelo punk rock ou conhecido como undergrounds formada no início dos anos 90, na escola, praticamente o início de todas as grandes se sucederam na garagem de suas casas e dentro do movimento estudantil, então em 1999 lançaram o seu primeiro cd Showbiz com os Singles “Uno",” Cave", "Muscle Museum".


O álbum foi bem recebido pelos críticos e os singles Muscle Museum e Unintended tiveram algum sucesso dentro e fora do Reino Unido. Imediatamente surgiram comparações a outros grupos britânicos, entre eles os garotos do Radiohead, perfeitos em minha opinião por saberem utilizar a composição e a harmonia em suas músicas. A banda lançou quatro álbuns de estúdio com o primeiro, Showbiz, a sair em 1999, seguido de Origin of Symmetry em 2001 e Absolution em 2003. O mais recente Black Hole & Revelations (2006), garantiu à banda uma nomeação para o Mercury Prize e o terceiro lugar na lista "Álbuns do Ano" da NME para 2006. Com tanto talento conquistaram vários prêmios ao longo da sua carreira, incluindo 5 MTV Europe Music Awards, 5 Q Awards, 4 NME Awards e 2 Brit Awards.


A banda vendeu também já cerca de 11 milhões de cópias em todo o mundo, incluindo também em 2008 a música Supermassive Black Hole na trilha sonora do filme Crepúsculo baseado no livro de Stephenie Meyer. Depois lançaram HAARP( inspirado no High Frequency Active Auriral Research Progam) é um álbum ao vivo da banda lançado em 17 de março de 2008 no Reino Unido e 1 de abril de 2008 nos Estados Unidos. O CD/DVD documenta a performance da banda. Os garotos mandam ver com essa brincadeira de estilo misto de vários gêneros musicais, incluindo rock alternativo, rock progressivo e new progressivo, música clássica e eletrônica e foram à primeira banda a esgotar o estádio de Wembley em Londres. Ainda em 2008 se apresentaram na America Latina, passando pelo México, Colômbia, Argentina, Chile e Brasil ( com shows no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília) sorte daqueles que puderam ver a banda tocando ao vivo os caros são fodaaaaaaa!


Intergrantes
Matthew Bellamy- voz principal, guitarra, piano, teclado, letra, sintetizador.
Christopher Wolstenholme – baixo e voz secundária, teclado, sintetizador, harmônica.
Dominic Howard - Bateria, percussão

Sites
http://www.muse.mu/index.php
http://www.myspace.com/Muse

1/11/2009

Ecos Falsos versus Banzé!

Olha só, eu postando novamente sobre bandas, acho que eu estou começando a gostar disto, interessante porque se eu não tiro fotos de alguma maneira eu tenho que relatar o que eu presencio. Afinal os blogs servem para comentar sobre tudo, não concordam comigo? Então, senta que lá vem estória...

Nesta última sexta-feira 09/01/2009 rolou no Centro Cultural São Paulo- Vergueiro o duelo entre as bandas Banzé! versus Ecos Falsos. Nunca tinha visto as performeces das duas bandas de perto, eles sabem impor ânimo nas apresentações, mas o som de ambos já conhecia através de amigos que obviamente são fãs de carteirinha, principalmente do trio Banzé!

Desta vez eu cheguei cedo (faltando uns dez minutos para o inicio do show), o importante é que eu estive por lá, encontrei uns amigos fanáticos e uma galera já ansiosa para ver as duas bandas no mesmo palco. O mais interessante disto tudo é que as duas bandas da nova geração musical paulistana se enfrentavam pela terceira vez travando uma batalha de suas carreiras. Não foi tipicamente um show e sim uma distração para os fãs porque os grupos já disputaram prêmios importantes na MTV e no MySpace Brasil.

Nessa pequena disputa rolou algumas provas como troca de musica – cada banda toca a musica da outra banda – nas quais foram “A revolta da musa” e “Um Homem Sem Qualidade”, troca de vocalista, de instrumentos (os caras do Ecos falsos, não posso negar que eles são mainstream), a prova dos fãs que cantaram as musicas “ A Boca de Lixo” muito boa a canção e "A dois á Zero”, e o Cover do The Who “ My Generation”.
O mestre de cerimônias como convidado foi o Ex-VJ da MTV Rafa Losso que chegou uns 20 minutos atrasado, os jurados muito bem humorados foram os bonitões, Martin (guitarrista da Pitty), Rodrigo (vocalista do Dead Fish) e o Daniel Belleza (Daniel Belleza & Os Corações em Fúria).

Nesse enredo todo os garotos do Ecos Falsos perderam o duelo e tiveram que eliminar um dos integrantes da banda Felipe Daros - Barba (Guitarra, Baixo e Vocal) informando aos fãs que seria seu último show com a banda, na verdade foi uma despedida entre as duas bandas e a platéia fora o choradeira entre os integrantes, para uns foi uma brincadeira, mas não, o papo era sério e de alguma forma o Felipe deixou Ecos Falsos com as seguintes canções “ Bolero Matador” perfeita musica, “ Nada Não”, “Sentimental”, a belíssima dos The Turtles “Happy Together”. Depois da despedida o trio Banzé entrou encerrando o show com as seguintes canções “Cobra de Vidro” e “Antes da Queda”. A brincadeira foi boa enquanto durou e boa sorte para os integrantes do Ecos Falsos e Banzé! Neste ano de 2009.

Próximos Shows:
Ecos Falsos – Com a nova Formação
17/01/2009 às 23h00m Funhouse
www.ecosfalsos.com.br
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=1732

Banzé!
16/01/2009 Outs Club 23h45m
http://www.banzerock.com.br/


1/08/2009

Revolução Feminina no Rock

Mulheres! Nós mulheres somos realmente intrigantes. Passamos anos e anos de lutas, desafios, conquistas, caminhos contraditórios e dolorosos e, ainda hoje, sempre nos levamos a um único questionamento sobre a tão sonhada liberdade sexual e igualdade entre os sexos.
Se compararmos tudo isso o feminismo é um movimento sócio-político que lutou pela igualdade das mulheres através de décadas em relação aos homens, foi definido como ideologia que objetiva a igualdade - ou o que seria mais simples- a igualdade, um conjunto de idéias, políticas, filosóficas e sociais que procuram promover os direitos e interesses das mulheres na
sociedade civil.

No entanto, o feminismo tem suas múltiplas formas e estão relacionados a desejo, política, cultura, música, uma verdadeira revolução após eclodir na década de 60 com o livro “O segundo sexo” de Simone de Beauvoir um livro extremamente bom, onde denúncia as raízes culturais e sociais da desigualdade sexual nas mentes feministas.

Bom, onde eu quero chegar com isto, seria a explicação do rock feminino dentro da sociedade começando nos miados de 50 e no fim da década de 60 para os anos 70 com as bandas já formadas por garotas potentes que eram consideradas incompatíveis com as guitarras, na verdade impossível de se imaginar na época do rock machista de ver uma mulher com atitudes e as poucas eram rebeldes e se arriscavam inexpressivas com o público. Admito, sou apaixonada por Janis Joplin e Suzi Quatro, cada uma com o seu estilo e dentro de seu tempo, foram as primeiras a desafiar o machismo no rock com sucesso despertando interesses em diversas garotas da época entres as quais estão Girlschool, Holy Moses, The Runaways (com as inesquecíveis Lita Ford e Joan Jett) e do aclamado e lendário Woodstock(1969),criando um grande legado de herança até o século 21.

Entretanto, as mulheres só ganhariam visibilidade a partir do movimento punk, eu diria que foi um movimento importante por permitir às mulheres ter voz de vez dentro do rock, revelando os ideais feministas da geração “Flower Power” na cena punk dos anos 70 que não era bem feminista, sua maior discussão era a estrada na oposição entre o virtuosismo das bandas de Hard Rock e rock progressivo e o caráter simples, direto e exposto do anarquismo punk.
E com o tempo nasce à cena nova-iorquina elevando os status de musa suprema a cantora e poetisa Patti Smith e a cena londrina viu a florescer dezenas de bandas, como The Slits, X-Ry Specs, o que era bom só vive no passado, X e Vice Squad e Siouxsie and tje Banshees, eu diria que o Dinho do Capita Inicial regravou todas as musicas deles porque são as únicas que fazem a banda ter sucesso hoje em dia.

A abertura promocional do movimento punk permitiu às mulheres lutarem por seu espaço no rock´n´roll, hard rock, metal, pop rock, alternativo e no chamado college rock, seriam Sonic Youth, Pretenders e Pixies, respectivamente de Kim Gordon, Chrissie Hynde e Kim Deal, mais uma vez as minhas favoritas The Runaways, obrigada Deus pelas garotas do The Donnas seguirem os bons exemplos, Blondie e outras bandas influentes dos anos 70 para o início dos 80, com Vixen.

Melhor ainda quando o movimento riot punk rock explodiu nos anos 90, na mesma época que o grunge, as novas bandas de garotas buscaram não apenas uma revolução musical, mas uma revolução feminista dentro do rock, mas que o Bikini Kill, extremamente feminista em suas letras. A mesma sintonia predominava no L7 no 7 Year Bitch, não de uma forma tão enfática mas, admirável. Ah, o Hole de Courtney Love nunca chegou a ser exatamente feminista, porém a temática estava sempre presente de uma forma ou outra, pelo seu célebre casamento a tornou-a ídolo mundial de garotas roqueiras. E lá no finalzinho surgia The Donnas (1997), olham elas de novo! De 2000 prá veio surgindo bandas femininas que seguem a essência do rock como Valentine, Las Juliettes, CCS, Goldfrap, Kittie.

Dê certo ponto talvez não seja exagerado dizer que a libertação da mulher tem sido a mais radical revolução entre as décadas e sim um marco que pode ter conseqüências profundas do que nós vivenciamos, podemos perceber agora com esta nova geração de inúmeras bandas de garotas existente no mundo, um fenômeno que a cada dia cresce e tudo devemos a nossa querida Boadicéia, primeira rainha celta, Betty Friedan, autora de A Mística Feminina (1963) e a nós garotas.

http://www.youtube.com/watch?v=mZxxhxjgnC0&feature=related

1/05/2009

Todos nós somos Hippies, sim ou não?


Às vezes eu entro em certas contradições quando penso na década de 60, se eu vivesse dentro desse mundo conseguiria me afastar da família e desprezar os valores materialistas? Sim, eu conseguiria como muitos também conseguiriam seguir este movimento ideológico. De certa forma vivemos em comunidades com os mesmo propósitos entre si, liberdade de se expressar e de se mostrar como o Orkut, flicke e entre outros que agrupam “pessoas populares” e a única diferença seria o avanço tecnológico que utiliza como intermediário a internet, bares, pubs e entre outros que unem estas pessoas na mesma freqüência.

Então faremos o seguinte conforme dizia o slogan da colorida e cabeluda juventude que pregava a liberdade sexual e protestava contra guerra “Faça amor, não faça guerra”, seria bom para os tempos de hoje.

O movimento Hippie entre si foi à face mais exuberante do fenômeno conhecido pelo nome contracultural, uma peculariedade dos anos 60, uma década de extrema desconfiança na relação ao establishment, um ideal modesto e comunitário que realizava gigantescos eventos em massa, como o legendário festival de Woodstock (1969). Sendo franca com todos, se eu vivenciasse este festival chegaria ao extremo da libertinagem, sem o bom senso e valores materiais, no mundo dos alucinógenos, especialmente a maconha e o LSD, indissociáveis da cultura Hippie.

Bom, retornando ao assunto dos anos 60 foi o marco do auto-descobrimento revolucionário e sexual levando suas contestações ao ponto de desejo o controle da máquina social (a lei) para transformá-la em igualdade para todos. Dê certo modo todos nós temos uma herança Hippie visível, sobretudo em certas imagens publicitárias em algumas bandas, por exemplo: The Magic Numbers, quem não vê que eles são Hippies com toda aquela pregação de amor em suas letras, cá entre nós eles são muitos bons! Ou então são senhores de barbas suja que cultivam a aborrecida nostalgia riponga.

Não podem faltar também os grandes ícones femininos que atravessaram a década, como maiores símbolos sexuais entre elas a Brigitte Bardot, Jane Fonda que viveu a estonteante heroína da ficção erótico - cientifica Barbarella (1968), o filme é bem ruim, mas, vale apena ver o figurino da Jane. Os roqueiros Imortais, os Rolling Stones (com seus visuais andrógenos, principalmente Mick Jagger), Jimi Hendrix, Janis Joplin e os rapazes de Liverpool, Os Beatles - admito, nunca fui fã deles. O Meu favorito, um enigma embrulhado, Bob Dylan, individualista irredutível, pulou fora do festival decepcionando todos da comunidade.

O que estou tentando dizer, a sociedade evoluiu para melhor entre as décadas que passaram, conseguiu a liberdade de expressão sem ser recriminado, caçado e punido, devido a esta evolução conturbadora da sociedade somos livres para fazermos o que quisermos, sejamos honestos conosco, somos Hippies modernos, limpos, arrumados, cherosos e que não dividem o mesmo sabonete, escova de dente... Vivemos em comunidades modernas com alta tecnologia explorando tudo em volta. No fundo eu sou Hippie, você e todos nós somos
Hippies.

1/02/2009

Refúgio

Refúgio 01/06/௨00௫

Estranho dizer o que sentimos
Quando realmente tentamos dizer algo
Complicado de se entender
Quando tentamos ser honestos e sinceros
Consigo mesmo
Você se abate e se vende ao desespero
Eles estão te vendo
Eles estão falando sobre você
Age mal com quem te quer bem
Engana-se com a ilusão de todos
Nem consegue roubar como um bom ladrão
O coração que tanto deseja
Perde-se no tempo em busca de significados
Em busca de uma segunda chance
Se escondendo da misericórdia
Para recomeçar de novo
Toda a comoção

E a dor infernal
Quente como febre
Você se sente exausto, perdido
Esconde-se por de traz da sua verdadeira face
Sua vida é cheia de mentiras
Sente o gosto entre os lábios
Procura o conforto que tanto quis
Nos braço de quem deseja
Deixando tudo para traz
Rendendo-se ao tempo
A noite inteira por um beijo de despedida
Afoga-se em sonhos impossíveis
Dê adeus as suas lembranças
Você as perdeu
Grite por socorro,
Por cada promessa quebrada
Por cada respiração perdida
Você enlouquece dentro do seu mundo
O seu refúgio não é mais o mesmo
Nega o que sente
O que realmente é
Tentando ser outra pessoa
Tornou-se a filha da criminalidade humana
A herdeira bastarda de uma timidez e sentimento vulgar
Resolve ir embora
Deixando todos para traz
porque ainda se importa
com tanta teimosia e burrice?
Por ser covarde.