9/18/2009

Hienas e Porcos

Se eu pudesse roubar as loucuras dos homens

Deixaria de ser menos perversa despejando tudo em mim?

Sentiria-me bem?

Seria salvar deste sentimento ruim que domina o meu corpo,

E coroe a minha mente?


Não é fácil

Não é fácil pensar no que está acontecendo

È estranho de dizer

Mas eu estou matando o meu relicário aos poucos

Arranco com as garras e vou ferindo-o e despedaçando em pedaços

Despejando as hienas e porcos como se fosse resto de uma refeição

Junto com o brilho dos olhos

Já não existem mais quando eu...

Está morrendo? Está partindo?


Só sinto frieza e desprezo,

Algo que não queria sentir e estou sentindo

Então, vamos festejar com cortejos de alegria,

Faremos uma festa!

Melhor um banquete para as hienas e porcos!


- Era o que muitos queriam...


Sei que muito em breve

A virtude de esperar será recompensada

E estarei longe de tudo quando acontecer

E pintarei os muros de preto

E as palavras não morreram mais em mim

E nem serão desprezadas e sim merecidas.


Deixo claro, obejtivo que este texto não se refere a ninguém! Portanto, é apenas um texto.

9/10/2009

Depois daquele baile ao jeito mineiro


Como todos já sabem que eu realmente gosto de uma boa comida e de um bom filme, principalmente se eles têm um objetivo próprio a ser demonstrado, unindo uma boa estória e o estomago, (o meu ou o seu, tanto faz), mais que uma boa comida pode ser tanto apimentada, salgada ou até doce se não for muito exagerado, mas que gostamos de um bom prato, é verdade.


E desta vez é outro post gastronômico só que mais brasileirinho, quietinho, sossegado e bem calmo como os mineiros, sim, sobre as serras mineiras que mantiveram o Estado de Minas Gerais isolado, tanto na cultura como na culinária onde sofreu menos influências externas, fiéis ás raízes lusitanas, dos cozidos aos doces conventuais, humn... Deu vontade em certas partes, porque é um dos estados brasileiros que mais incorporou o porco ao cardápio, poderia ser vegetais e mais vegetais, mas, é porco e é tradicional da região, talvez pelo seu passado, foram às mesmas serras que propiciaram um refúgio aos judeus quando fugiram de Pernambuco após a retomada pelos portugueses, existe uma grande história por de traz para forma um dos cardápios deliciosos e não podemos esquecer o pão de queijo, a fraquezas de muitos.


E para combinar com a culinária do post todo tem um filme “Depois daquele baile” dirigido por Roberto Bontempo feito em Belo Horizonte, narra à vida de Dóris, viúva (interpretada por Irene Ravache) ela é uma especialista em culinária mineira e tem uma pensão para poucos clientes, entre eles Freitas (Lima Duarte) e Otávio (Marcos Caruso), o enredo é baseado num triângulo amorosos, cumplicidade entre os personagens que disputam o amor de Dóris, e um dos personagens propõem uma aposta informando que terão um mês para conquistar a viúva e quem vencer deixará o caminho livre para o outro, mas como tudo nessa vida não se joga limpo, ás vezes e no amor principalmente, os dois personagens na casa dos 60 passaram por altos e baixos, e no amor ñ existe idade e sempre a um vencedor.


Roteiro legal, grandes atores, trilha sonora perfeita, instrumental uma boa parte, claro só tem coroas no filme e músicas moderninhas não combinariam com o cenário magnífico. Uma boa dica de filme pra assistir no fim de semana a dois, se um souber fazer comida mineira seria muito bom, mas... Bom, recomendo.


Gênero: Comédia romântica

Direção: Já citei no meio do post

Elenco: também já citei no post, não precisa repetir de novo

País/ Ano: Brasil/2006