8/16/2009

Identidade corporativa

Dentro do cinema e na música

Vivemos numa sociedade pós-industrial e moderna ou vice-versa e entendemos que uma banda musical ou uma produção cinematográfica requer uma identidade corporativa completa ou no caso uma identidade visual dentro de um universo chamado mídia.

Obviamente os primeiros cartazes produzidos anunciavam peças orquestrais por po
ssuir um vínculo com o conteúdo da música a ser executada e podemos observar essas características em aberturas de grandes shows, como os pôsteres, através de um tema subjetivo é determinado o layout da arte que é todo composto conforme a música e o filme proposto.

O cinema foi uma por
ta aberta para o design, contribuindo muito na década de 60 com a indústria fonográfica se expandido com exuberância as produções de discos, e embalagens cada vez mais potentes que suportavam e passavam cada vez mais o vínculo com a necessidade da música, assumindo uma identidade completa; imagens, tipográfica, ilustração, papelaria; tudo em função das idéias contidas no ritmo e melodias das letras compostas pelas bandas ou pelo roterista, se compreendermos essas idéias não se restringem ás letras utilizadas em si, mas elas englobam características subjetivas, são fragmentos perceptíveis no sentido auditivo.
Na verdade á audição não pressupões ordenação para a apreensão no todo, é um sentido menos dependente de interpretação racional. Se uma embalagem for bem elabora capta os fragmentos essenciais, é harmoniosa tanto para a percepção visual e auditiva.

Na década de 60 o mercado de encartes de LP´s, expandiu-se em grandes estúdios de design como o Push ìn Studio que tiveram grandes destaques por suas obras e saírem das tradicionais funcionalistas,
podemos comparar com umas das capas bem elaboradas de Milton Glaser para o álbum de Bob Dylan, a arte foi elabora através de uma releitura de um auto-retrato de Duchamp marcando o inicio da contracultura em ascensão marcando o ínicio em woodstock.

Como também podemos ver no filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, chocou a sociedade na época com sua violência temática. De modo incomum, na visão das pessoas, porém, a agressão nas formas visual e auditiva assustou as platéias em geral, com ou sem a mão de Dali, mas de certa forma, estavam irradiando uma realidade já um tanto nossa conhecida e um futuro sombrio para a humanidade, fora a música eletrônica, de Wendy Carlos, trilha sonora de Laranja Mecânica, foi um sucesso na época preconizando a linguagem, o canto, tornou-se a voz das máquinas assumindo o lugar das orquestrais sinfonias de Beethoven, uma identidade bem produzida por um design de som. O mesmo se segue com Christine F que tem a mesma a simbologia gráfica mas envolvendo o mundo dos viciados em drogas e a trilha sonora por David Bowie.

Pelo que me lembro na época devia ter uns 8 pra 9 anos quando a assisti ambos os filmes, foi uma explosão visual e sonora, ir
radiou a forma de eu ver o mundo e as pessoas. Se analisarmos as letras dos cartazes de Laranja Mecânica, se a olhamos com cuidado e rapidamente, tem uma leve aparência do tipo psicodélico, composto na capa do LP Rubber Soul (1966), no cartaz da animação Yellow Submarine (1968), The Beatles, entre tantos outros exemplos da época e atuais como a revista Rolling Stone.

Ocorre também com o encarte do disco “The Fragile” da banda Nine Inch Nails é um exemplo desta tendência com a criação do logo da banda quye foi desenhado por um dos membros do NIN, Trent Reznor, em conjunto com o diretor de arte Gary Talpes.

Se fomos ver a lógica disto tudo é a concepção gráfica de um álbum, uma revista, de um cartaz cinematográfico é um todo, uma identidade qque tem o conceito de traduzir o objetivo do autor, o que ele quer contribuir com a sociedade e mostrar ao consumidor sua missão, o destaque da identidade não é um conjunto de imagens em si, mas o seu significado composto e não algo feito por um programador, por solftwares ou quaisquer equipamentos.

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