Patético
Medroso
Covarde,
Desnuda teu corpo
Sacia a fome que tanto deseja
Presunçoso é o seu pensamento
em ouvir.
Ouvir o que?
Só de imaginar torna-se frágil
Das mais rosas.
Sente o medo da própria voz
Perde-se num turbilhão de palavras
Elas te devoram lentamente
E você não diz
- absolutamente nada.
Quieto, paciente
Sem pejo algum!
E há os lábios... Lábios
e, entre eles, dentro, dentes/
E logo a língua.
E o céu,
puro e intocável que a viva/
Saliva,
toca salgadamente
o seu medo.
Olhos,
lindos, claros na imensidão.
2 comentários:
vc é demais.....
Obrigada mateus!
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