5/04/2010

"Oi"

Durante o dia alimento o meu desejo em busca de um sorriso
durante à noite eu a espero pelo seu único "oi"
E os segundos tornaram-se cheios de aflições,
asfixiando o meu peito.
Porque eu sei,
não a verei esta noite e assim permanecerá.
Os sentidos se foram com às palavras já esquecidas
junto com o dia já esquecido
quando já não sinto mais a sua presença.
A vasta lembrança do seu rosto, é meu crime agora,
o meu único cúmplice
devorando toda a essência que restou-me,
quando o silêncio tornou-se o meu maior carrasco,
ele escraviza,
devora,
domina meu corpo...
É o meu imperador.
Embora meus lábios não falem,
os meus olhos disseram...
Sempre soube desde o começo,
você não voltará a dizer "olá"
no fim de tarde.

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