11/09/2009

Morrer ou não morrer de amor?



Amor...

Este sentimento abstrato que move legiões de pessoas a uma cólera constante de desejos insaciáveis e decifráveis. Será amor fraternal, será amor irreal ou os incríveis amores de Shakespeare, Lorde Byron ou os contos de Marquês de Sade?

Todos tentam explicar esta sentimentalidade em letras de músicas, poemas, sonetos, romances conforme viveram ou ainda muitos vivem, mas o amor de onde ele veio? Ele realmente existe ou fomos condicionados desde que nascemos a projetar este sentimento para vivermos entre pessoas e sermos racionais com a necessidade de amar, de precisar viver em conjunto conforme as leis criadas pelo Homem e viver conforme a regra neste mundo superficial que dizemos “Eu te amo!” para qualquer pessoa, afinal muitos amores não findam a estar juntos para sempre.

Morrer ou não morrer de amor?

Será que hoje existe muitos Romeus por aí que morreriam de amor por suas Julietas, ou então muitos Benedicks e Beatrices rendendo-se aos seus desejos e travar uma guerra de não aceitação e aceitação ou então uma mera convergência social e física produzido por nossas mentes.

O amor tem nome, endereço, telefone, trabalha, respirar, ele te enxergar, fala contigo face a face ou virtualmente? O amor pode ser uma pessoa de carne e osso, pode ser qualquer um que tenha coração e possa tocar e sentir a pele quente com um simples beijo ou um olhar perdido no meio da multidão e ser destacado apenas por admiração sem ser tocado como um objeto de desejo.

Creio que o amor seja apenas uma projeção de nossas mentes para convivermos com outras pessoas, nos associarmos em conjunto, mais uma de nossas necessidades casuais, se não nos amarmos a nós mesmo quem irá nos amar? O vento? E dizer: - Eu te amo! ou - Eu não te amo mais!

E assim sucessivamente.

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