1/05/2009

Todos nós somos Hippies, sim ou não?


Às vezes eu entro em certas contradições quando penso na década de 60, se eu vivesse dentro desse mundo conseguiria me afastar da família e desprezar os valores materialistas? Sim, eu conseguiria como muitos também conseguiriam seguir este movimento ideológico. De certa forma vivemos em comunidades com os mesmo propósitos entre si, liberdade de se expressar e de se mostrar como o Orkut, flicke e entre outros que agrupam “pessoas populares” e a única diferença seria o avanço tecnológico que utiliza como intermediário a internet, bares, pubs e entre outros que unem estas pessoas na mesma freqüência.

Então faremos o seguinte conforme dizia o slogan da colorida e cabeluda juventude que pregava a liberdade sexual e protestava contra guerra “Faça amor, não faça guerra”, seria bom para os tempos de hoje.

O movimento Hippie entre si foi à face mais exuberante do fenômeno conhecido pelo nome contracultural, uma peculariedade dos anos 60, uma década de extrema desconfiança na relação ao establishment, um ideal modesto e comunitário que realizava gigantescos eventos em massa, como o legendário festival de Woodstock (1969). Sendo franca com todos, se eu vivenciasse este festival chegaria ao extremo da libertinagem, sem o bom senso e valores materiais, no mundo dos alucinógenos, especialmente a maconha e o LSD, indissociáveis da cultura Hippie.

Bom, retornando ao assunto dos anos 60 foi o marco do auto-descobrimento revolucionário e sexual levando suas contestações ao ponto de desejo o controle da máquina social (a lei) para transformá-la em igualdade para todos. Dê certo modo todos nós temos uma herança Hippie visível, sobretudo em certas imagens publicitárias em algumas bandas, por exemplo: The Magic Numbers, quem não vê que eles são Hippies com toda aquela pregação de amor em suas letras, cá entre nós eles são muitos bons! Ou então são senhores de barbas suja que cultivam a aborrecida nostalgia riponga.

Não podem faltar também os grandes ícones femininos que atravessaram a década, como maiores símbolos sexuais entre elas a Brigitte Bardot, Jane Fonda que viveu a estonteante heroína da ficção erótico - cientifica Barbarella (1968), o filme é bem ruim, mas, vale apena ver o figurino da Jane. Os roqueiros Imortais, os Rolling Stones (com seus visuais andrógenos, principalmente Mick Jagger), Jimi Hendrix, Janis Joplin e os rapazes de Liverpool, Os Beatles - admito, nunca fui fã deles. O Meu favorito, um enigma embrulhado, Bob Dylan, individualista irredutível, pulou fora do festival decepcionando todos da comunidade.

O que estou tentando dizer, a sociedade evoluiu para melhor entre as décadas que passaram, conseguiu a liberdade de expressão sem ser recriminado, caçado e punido, devido a esta evolução conturbadora da sociedade somos livres para fazermos o que quisermos, sejamos honestos conosco, somos Hippies modernos, limpos, arrumados, cherosos e que não dividem o mesmo sabonete, escova de dente... Vivemos em comunidades modernas com alta tecnologia explorando tudo em volta. No fundo eu sou Hippie, você e todos nós somos
Hippies.

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