4/19/2010

Impossível...

Sempre questionei-me se tudo faz sentido nos dias em que encontro-me entre encontros e desencontros de mal entendidos numa cidade oca de pessoas perdidas em busca de algo. È uma sensação estranha, questão de tempo para a aceitação e abandonar tudo de uma vez só, libertando-se de todos que tentam aprisionar sua mente, principalmente aqueles que nos rodeiam.

È quando percebemos que o mínimo detalhe de uma única pessoa possa diferenciar essa opinião. Principalmente nos jogos, os quais os dedos tornaram-se a chave para o não esquecimento, fez-se jubilar um êxtase implacável e persistente de querer mais, já nascido numa única tarde de verão num domingo qualquer para um mês insignificante.

Assim será está agonia, por mais que sejamos conscientes de algo que nunca tenha existido a esperança e o desejo de rever novamente coroe por entre o meu corpo com ansiedade de ser notada novamente por aqueles olhos cegos.

Apenas sei que algo infestou corpo e mente, tornou-se inexistente para poucos. È neste caso quando desvendamos todos os segredos sobre o quer é ser humano e quem realmente queremos, este medo percorre as minhas entranhas até o meu peito antes de falar e correr atrás de algo imaginário.

Diante dos olhos da insignificância torna-se desesperador, porque na rotina do dia a dia surgem pessoas que conquistam-te, agradam-te e chegamos a conclusões que certas pessoas passam por nossas vidas são apenas paixões existências, pessoas insignificantes, elas se vão com o tempo, mas a questão é: Haverá uma única pessoa?

Outra pessoa que possa superar aquele único domingo, o mais perfeito de todos e imprescindível de ser esquecer nas ruínas do tempo e quanto mais irei esperar e quantas mentiras serão sugeridas sabendo que é impossível de ter-se.

Encerrando com PJ Harvey - The Devil


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